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Especialista explica o funcionamento da remoção de tatuagem a laser

Os processos de remoção se modernizaram e atualmente são menos invasivos e mais eficazes

Especialista explica o funcionamento da remoção de tatuagem a laser
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Há anos as tatuagens são muito bem vindas para muitas pessoas, não importando a idade. Frases, desenhos, homenagens, dentre outros tipos de artes fixadas na pele de homens e mulheres pelo mundo todo, atualmente são bem mais comuns.

Porém, o arrependimento, bate, às vezes, e a vontade de voltar no tempo e, literalmente, apagar aquela arte gravada no corpo, ocorre, seja por qual motivo for: a arte está ultrapassada, procedimento mal feito ou até mesmo o desenho que perdeu o significado. Independente do motivo, bateu o arrependimento, e agora?

Os processos de remoção de tatuagem se modernizaram e atualmente são a laser, menos invasivos e mais eficazes, chegando em até 100% de sucesso, sem cicatrizes. A médica, pós-graduada em cirurgia dermatológica, Letícia Rizzo reuniu algumas informações sobre o procedimento.

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Segundo a especialista, antes de começar é importante saber que a remoção de tatuagem não é um tratamento imediato. "A remoção não é rápida como fazer a tatuagem. Para realizar a remoção são necessárias algumas sessões de laser e ainda tem o intervalo entre elas", orienta a médica.

Letícia explica que nas tatuagens, a tinta ultrapassa a epiderme até chegar à derme, camada mais profunda. Portanto, na remoção a laser é feita aplicação em toda a região onde o paciente deseja remover o pigmento. O laser, atinge essas camadas mais profundas e "quebra" as partículas de pigmento em vários pedacinhos, facilitando o processo, por isso é gradativo. Já nas regiões que não possuem pigmento permanecem intactas.

As sessões de remoção têm em média, duração de 5 a 20 minutos, conforme o tamanho da tatuagem e é importante levar em consideração ainda, a área do corpo a ser trabalhada, sistema imunológico do paciente, qualidade e profundidade do pigmento ou até mesmo a força de aplicação do tatuador.

Com relação a dor, a médica esclarece que varia de acordo com o paciente. "Há relatos de sensação de queimação ou de agulhadas durante a sessão. Mas, no caso de pessoas mais sensíveis, é aplicado, minutos antes da sessão, um creme anestésico na região”, afirma Rizzo.

Letícia relata ainda, que, apesar de ser um processo longo, a maioria dos pacientes ficam muito satisfeitos com os resultados logo nas primeiras sessões, pois já fica visível o clareamento da região. Ela aconselha ainda, que entre cada sessão haja um intervalo de, no mínimo, dois meses para que o corpo tenha tempo suficiente para realizar o processo de eliminação parcial dos pigmentos.

Os cuidados pós-laser também são essenciais, como a não exposição ao sol nos primeiros dias, e o uso de pomadas e/ou cremes indicado pela médica.

Créditos (Imagem de capa): Pixabay

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